Atualmente estou envolvido em pesquisas para meu Trabalho de Conclusão do Curso de Gerenciamento de Projetos da FGV (BH) cujo tema é "A Evolução do Sistema de Gerenciamento de Projetos na Área Espacial: Lições aprendidas pelas instituições ligadas ao planejamento, coordenação e execução do Programa Espacial Brasileiro, depois do acidente ocorrido em 2003 com o foguete VLS-1, em Alcântara (MA)". Conto neste trabalho com o inestimável apoio de pesquisadores do INPE e do DCTA, de São José dos Campos e de pessoal da AEB (Agência Espacial Brasileira), além de pesquisadores da ESA (Agência Espacial Européia), que foram muito receptivos em me orientar quanto à documentação utilizada por esta Agência, já que a elegi como referencial teórico para minha pesquisa.O objetivo principal deste trabalho é demonstrar que o Brasil, através das instituições ligadas ao Programa Espacial Brasileiro evoluiu, de forma consistente, nas diversas áreas do conhecimento e na aplicação de metodologias de gerenciamento de projetos, vindo a alacançar níveis desejáveis de excelência para a continuidade da execução do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE).
Bernardino,
ResponderExcluirRecentemente tive a oportunidade de participar da comemoração dos 40 anos da Apollo 12 e conversar um pouco com aqueles astronautas que protagonizaram o ápice do programa espacial americano. Muita coisa me chamou a atenção, mas, em especial, uma delas: a simplicidade tecnológica (se compararmos com os dias atuais) daquelas “maquinas voadoras” que, com milhares de controles analógicos, levaram homens até a Lua e os trouxeram de volta. Eu me perguntava: como que aquelas pessoas conseguiram esse feito? E uma indubitável resposta se apresenta como certa: eles souberam gerenciar muito bem todos os projetos que começou com o Mercury, passou pelo Gemini e culminou com o Apollo. E considerando que foram envolvidas 400 mil pessoas, a única falha questionável foi aquela com a Apollo 1. Já no caso da Apollo 13 ela é considerada a “falha de maior sucesso da NASA” tamanha a capacidade de análise e adaptação a que estiveram submetidos.